No início eram apenas Pensamentos, poesias pra alma mas depois eu fui me soltando e este aqui virou um espaço pra falar de desejos, música, dicas, sexo, sanagem e amor, muito AMOR!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Depois de queimar uns, um incenso do Sol e conversar com os deuses onvindo Lullaby, com Mantra feat. Linda Oliveri, senti uma enorme vontade de jogar um tarozinho. Estou afastada destes rituais. Não sei se é a falta de tempo ou o receio do que vou "ouvir" mas o fato é que depois de viajar sobre algumas questões que estão me desconcentrando no momento vieram duas cartas: RUPTURA e OS AMANTES. Obviamente qdo eu li o que elas tinham pra mim eu senti uma energia tão boa, tão confortante. Era como se eles, os deuses, estivessem realmente me falando para ter calma porque eu estou no caminho certo. Tudo é só uma questão de tempo e tudo vai se encaixar novamente. Tudo tem um porquê e basta termos a sensibilidade para entender o que a vida quer dizer pra gente. Sempre que alguma dúvida vier a minha cabeça vou ler estas palavras mais do que do BEM, especialmente pra MIM:

A predominância do vermelho nesta carta indica, logo à primeira vista, que o seu tema é a energia, o poder e a força. A aura brilhante emana do plexo solar ou centro de poder da figura, e a sua postura é de exuberância e determinação. Todos nós atingimos ocasionalmente um ponto em que "bastante é o bastante". Nesses momentos parece que precisamos fazer alguma coisa, qualquer coisa, ainda que mais tarde essa coisa se revele um engano. Precisamos deixar de lado as cargas e restrições que nos estão limitando. Se não fazemos isso, elas ameaçam sufocar e neutralizar nossa própria energia vital.Se neste momento você está sentindo que "bastante é o bastante", aceite o risco de romper com os velhos padrões e limitações que têm impedido a sua energia de fluir. Ao fazê-lo, você ficará surpreso com a vitalidade e com a energia que essa Ruptura trará à sua vida.
Converter a derrocada em uma ruptura, eis toda a função de um mestre. O psicoterapeuta simplesmente põe remendos. Essa é a sua função. Ele não está ali para transformá-lo. Você precisa de uma metapsicologia -- a psicologia dos budas. Sofrer uma derrocada conscientemente é a maior aventura da vida. É o maior risco, porque não há nenhuma garantia de que a derrocada se transformará em uma ruptura. Ela se transforma, mas essas coisas não podem ser garantidas. O caos em que você se encontra é muito antigo -- por muitas, muitas vidas você tem estado no caos. Trata-se de um caos espesso e denso. É quase um universo em si mesmo. Portanto, quando você o desafia com sua capacidade limitada, é claro que há perigo. Sem desafiar, porém, esse perigo, ninguém jamais se tornou integrado, ninguém jamais se tornou um indivíduo, indivisível.O Zen, ou a meditação, é o método que irá ajudá-lo a passar através do caos, pela noite escura da alma, com equilíbrio, disciplinado, alerta.O alvorecer não está muito longe, mas antes que lhe seja possível alcançar o nascer do dia, a noite escura precisará ser atravessada. À medida que a alvorada for se aproximando, a noite se tornará ainda mais escura.

É preciso ter em mente estas três coisas: o amor de nível inferior é o sexo -- este é físico -- e o refinamento maior do amor é a compaixão. O sexo encontra-se abaixo do amor, a compaixão está acima dele; o amor fica exatamente no meio. Bem pouca gente sabe o que é o amor. Noventa e nove por cento das pessoas, infelizmente, pensa que sexualidade é amor -- não é. A sexualidade é por demais animal; certamente, ela contém o potencial para transformar-se em amor, mas ainda não é amor, apenas potencial... Se você se tornar consciente e alerta, meditativo, então o sexo poderá ser transformado em amor. E se a sua atitude meditativa tornar-se total, absoluta, o amor poderá ser transformado em compaixão. O sexo é a semente, o amor é a flor, compaixão é a fragrância. Buda definiu a compaixão como sendo "amor mais meditação". Quando o seu amor não é apenas um desejo pelo outro, quando o seu amor não é apenas uma necessidade, quando o seu amor é um compartilhar, quando seu amor não é de um pedinte, mas de um imperador, quando o seu amor não está pedindo nada em troca, mas está pronto para dar apenas -- dar só pela total alegria de dar --, então, acrescente a meditação a ele, e a pura fragrância é exalada. Isso é compaixão; compaixão é o fenômeno mais elevado.

Aquilo que chamamos de amor é na verdade todo um espectro de modos de se relacionar, abrangendo desde a terra até o céu. No nível mais terreno, o amor é a atração sexual. Muitos de nós continuamos presos nesse nível, porque o condicionamento a que fomos submetidos sobrecarregou nossa sexualidade com toda sorte de expectativas e de repressões. Na verdade, o maior "problema" do amor sexual é que ele nunca perdura. Só quando aceitamos tal fato é que podemos celebrá-lo pelo que ele realmente é -- dar as boas-vindas a seu aparecimento, e dizer adeus com gratidão quando ele se vai. Então, à medida que vamos amadurecendo, podemos vivenciar o amor que existe além da sexualidade, e que honra a individualidade singular do outro. Começamos a compreender que o nosso parceiro funciona freqüentemente como um espelho, refletindo aspectos desconhecidos do nosso ser mais profundo, e ajudando-nos a nos tornarmos completos em nós mesmos. Esse amor é baseado na liberdade, não em expectativas nem na necessidade. Em suas asas, somos levados cada vez mais alto em direção ao amor universal, que vivencia tudo como uma coisa só.

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